Atrás do glamour aparente, o atleta profissional enfrenta uma rotina na qual se sujeita a viver em concentrações, enfrentando regimes de isolamento de longa duração e dedicando suas vidas exclusivamente ao esporte. Dessa forma, a vida esportiva deixa de ser saudável.

O esporte pode levar os atletas a um tipo de convivência social anormal que pode gerar consequências em seus relacionamentos íntimos. Longos períodos de concentração e o tempo necessário para os deslocamentos aos locais das competições privam os atletas da convivência com pessoas importantes como amigos e familiares, enfraquecendo os laços afetivos e podendo gerar situações de carência afetiva.

A Organização Mundial de Saúde define o conceito atual de sexualidade como “uma energia que nos motiva para encontrar amor, contato, ternura e intimidade; ela integra-se no modo como nos sentimos, movemos, tocamos e somos tocados; é ser sensual e ao mesmo tempo sexual. A sexualidade influencia pensamentos, sentimentos, ações e interações e, por isso, influencia a nossa saúde física e mental”.

A convivência restrita a um reduzido grupo de pessoas, muitas vezes, repercute no comportamento sexual deles. Essas dores emocionais poderiam ser evitar se houvesse maior atenção por parte das autoridades desportivas a essa questão.

Independentemente da profissão, todas as pessoas devem ser respeitadas como indivíduos. Jogadoras e jogadores precisam ter reservado o espaço para sua vida pessoal e respeitados seus desejos e anseios. Falta haver uma conscientização de que é preciso haver uma válvula de escape para os atletas. De forma geral, o que se observa é que as necessidades de sexo e lazer são muito pouco ser respeitadas.

Sem tempo para mais nada a não ser treinar e se concentrar, a masturbação acaba sendo uma forma de liberação dos instintos sexuais dos atletas.

Essa realidade pode encontrar justificativa na crença de que a prática do sexo pode prejudicar a performance dos atletas ou que a frustração sexual favorece a agressividade.

O tema carece de literatura científica, mas alguns estudos científicos analisaram a relação entre o ato sexual e a performance de atletas e, até o momento, não há resultados de efeitos significantes de alterações em potência aeróbica, pulso, oxigenação ou pressão sanguínea.

A qualidade do relacionamento sexual também pode afetar atletas amadores, que ao aliarem a dedicação à profissão e ao esporte, acabam por arruinar seus relacionamentos amorosos, especialmente quando o parceiro ou parceira não tem qualquer envolvimento com o esporte.

Fontes:

Enylda Motta

Portal da Juventude

IPGO

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