Neste post reforçamos o assunto anterior – juventude e sexualidade – já que este é um assunto importante e complexo.

Desde o nascimento até a puberdade o corpo humano cresce em um determinado ritmo. Porém, chegando à faixa dos 10 a 12 anos, as mudanças são intensas e o corpo começa a pedir socorro. São diversas transformações que passam a ocorrer de forma mais rápida.

É nessa etapa da vida que começam os sentimentos à flor da pele e os primórdios da sexualidade. As primeiras paqueras, “ficadas” e namoros acontecem. Além disso, dúvidas diversas surgem: métodos contraceptivos, camisinha, menstruação, o ato do sexo, etc.

As mudanças mais relevantes nessa fase para os meninos são o amadurecimento dos testículos, crescimento do pênis e a primeira ejaculação. Já nas garotas, há o crescimento de seios, o surgimento da primeira menstruação (chamada menarca), o aparecimento dos pelos pubianos e o aumento da oleosidade.

Em pouco tempo a convivência de meninos e meninas torna-se tímida, envergonhada, atrapalhada. Eles começam a “sentir” um novo tipo de atração, tentando entender o que o outro está passando, porém, se distanciando em alguns aspectos. Por conta disso, o adolescente procura em primeiro plano um colega da mesma idade e faixa etária para conversar sobre o assunto. As meninas expressam em suas conversas o que vem acontecendo com seu corpo, enquanto os rapazes fazem diversas disputas no banheiro, além de tentar provar a sua masculinidade a todo tempo. Importante salientar que o contato com o mesmo sexo é muito natural, e não significa que a menina ou o rapaz tenha interesse sexual pelo amigo e vá mudar a sua orientação.

Infelizmente, esse assunto ainda está muito preso aos papéis, o que dificulta o processo de manifestação destes jovens, pois esconde um pouco a realidade sobre o ser homem ou mulher na sociedade. Estes ficam muito bloqueados com tal assunto e costumam se expressar bem menos do que gostariam. É por isso que os adolescentes iniciam uma maior interação com os seus grupos (normalmente, na escola), notando-se que será através desse grupo que eles buscarão a autonomia necessária até atingir à maturidade.

Para finalizar, podemos considerar que os pais são fundamentais a uma melhor orientação dos jovens, que poderão vivenciar sua sexualidade de melhor forma. Os pais (ou responsáveis) não devem fazer o papel de censor, já que seus filhos entrarão nessa fase de qualquer forma, devendo estes então, manter sempre um bom diálogo, deixando o adolescente o mais seguro possível.

Fonte: Artigo Marcos Ribeiro 

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