Não é novidade alguma que as mulheres mantém uma preocupação constante com a beleza física e a sexualidade na cama. Porém, essa questão pode ser comparada à preocupação dos homens com a ereção.

Isso tudo é completamente entendível, já que costumamos ver o conceito de beleza relacionado às mulheres quase que diariamente na mídia, em sites de beleza, bem-estar, revistas e diversos portais de notícias. As propagandas de roupas íntimas, maquiagens e até de cervejas veiculadas à TV não costumam ser feitas com as reais mulheres, e sim com as “moças esculturais” que nos faz pensar que somente aquele tipo de mulher atrai os homens. Logo, estes provocam na mulher um incentivo à perfeição estética, que nem sempre é possível.

Além disso, o medo de decepcionar o parceiro sexual também está presente quando falamos sobre as preocupações na cama, e essa, diferente da primeira, faz parte do pensamento de ambos. O medo de não satisfazer as expectativas do outro não é o único entre os mais questionáveis, como também o medo de não ter orgasmo no caso das mulheres, e falta de ereção, para os homens. O segundo ocorre com frequência devido ao mito de que os homens não falham. Afinal, como dizia Einstein: “é mais fácil quebrar um átomo que quebrar um mito”.

Isso ocorre porque para quase todos os homens – e recentemente até para as mulheres – o desempenho sexual é completamente relacionado com a imagem própria e autoestima, logo, um bom desempenho pode melhorar diversos outros valores da vida pessoal, porém, um ruim provocaria outros problemas desnecessários.

Mas quando o assunto é a beleza do outro, isso já não é mais valorizado somente pelos homens, como também pelas mulheres que atualmente exigem um parceiro que valorize o cuidado com o corpo.

Porém, quem foca muito na aparência física acaba por não valorizar o que tem, notando somente no que falta, ou seja, no que não tem. Além de prejudicial à pessoa por conta do vazio que ali se instala, a necessidade constante de admiração para preencher esse buraco acaba por desgastá-la demais.

Logo, para finalizar conclui-se que o caminho certo está no equilíbrio, lembrando-se sempre de usar o bom senso. O ideal é que as pessoas parem um pouco de pensar dessa forma, se focando mais para o seu interior, ou seja, seus próprios desejos e necessidades. É claro que os mesmos valores do parceiro também são importantes para que a relação seja agradável, mas de nada adiantarão se as necessidades próprias não forem analisadas e realizadas igualmente.

Fonte: Vinho e Sexualidade/Gerson Lopes

 

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