Ao contrário do que muitas mulheres pensam, o clitóris é mais interno do que externo, considerando ainda que sua parte exterior  muitas vezes não é localizada, mesmo que por elas mesmas . Já vimos que esse órgão, que parece tão simples, pode nos levar a várias reflexões!

Através da ressonância magnética, pesquisadores passaram a estudar mais a parte interna do clitóris. O resultado foi surpreendente: A estrutura do clitóris contém cerca de oito mil pequenas fibras nervosas sensoriais, mais do que em qualquer parte do corpo humano o que significa quase o dobro da quantidade de fibras nervosas encontradas na cabeça de um pênis. Está mais do que na cara o porquê que o clitóris é tão sensível!

Em 2009, quando pesquisadores franceses apresentaram a primeira ultra-sonografia completa em 3D de um clitóris estimulado, foi possível um questionamento sobre o orgasmo vaginal. São esses pesquisadores que trazem a consideração de que o orgasmo vaginal é na verdade um orgasmo clitoriano interno. Como se pode verificar este tema ainda é muito polêmico, os estudos recentes, e muita coisa ainda há de ser esclarecida por estes pesquisadores.

O orgasmo, que também pode ser chamado de clímax sexual, é o ponto do relacionamento sexual em que o prazer é máximo e dura apenas alguns segundos. Este consiste em contrações musculares na vagina, no períneo, no útero, no esfíncter anal e na musculatura que rodeia a canal de urina. A percepção dessas contrações pode ser maior ou menor, dependendo muito da sua intensidade.

O orgasmo feminino pode também ser dividido em dois tipos: sendo o orgasmo clitoriano, que é estimulado pelo próprio clitóris, e o orgasmo vaginal, que deve ser obtido somente nas relações sexuais com penetração, já que este acontece dentro do próprio órgão feminino.

A resposta para o orgasmo envolve aspectos psicológicos, emocionais e fisiológicos. O homem na maioria das vezes desfruta mais do estímulo visual, já a mulher sente-se mais estimulada ao toque, aos beijos e carícias. É importante destacar que as mulheres têm maior desejo e excitação quando passam por mais tempo nas etapas de estimulação.

Além das sensações que podem ser percebidas, algumas mulheres em virtude do orgasmo vaginal (com penetração), liberam muito líquido durante o ato sexual. Cerca de 10% das mulheres apresentam esse tipo de orgasmo, porém, a própria lubrificação já é suficiente para um ótimo desempenho sexual.

É importante salientar que satisfação sexual não está vinculada a sempre ter orgasmos. Para a mulher sentir-se realizada e satisfeita sexualmente, na maioria das vezes, é necessário carinho, troca de afetos, proximidade e intimidade com o parceiro. Porém de nada disso adianta se a mulher não estiver em sintonia com o seu próprio corpo, não conhecer bem a sua anatomia e como obter o seu próprio prazer, afinal, não cabe só ao homem dar prazer a mulher, ela tem que ser a protagonista da sua história para ir a busca do seu prazer.

Infelizmente, fatores culturais, religiosos, morais e de educação ainda influenciam a maneira da mulher de entender e praticar o sexo. Por mais que esse assunto já seja comum para as mulheres mais expressivas, algumas ainda continuam caladas na hora de falar sobre o sexo.

 

Fontes: Terapia do sexo
Museu do Sexo
Sexualidade – Drauzio Varella
Texto: The Internal Clitoris in Museum of Sex.

 

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