A pressa é um dos grandes males do século. O modo de vida da sociedade atual exige objetividade, rapidez e competência. O que é compreensível, diante da facilidade que se tem hoje a partir de tecnologias como internet e smartphones, por exemplo. E esse comportamento social se reflete também na cama.

O sexo parece ter horário marcado para acontecer. Competência sexual é penetrar e ser penetrado. O resto fica para quando sobrar tempo.  É aquela rapidinha aqui e ali – que é claro, também pode ser muito boa – mas acaba se tornando hábito na relação. Rápida, fácil e prazerosa, ocupa o pequeno tempo livre de ambos. Entretanto, o sexo envolve muito mais do que isso.

Vamos a um exemplo prático: você está em um restaurante, escolheu o prato que deseja comer e está aguardando. Você prefere que o chefe prepare o prato em dois minutos, tirando-o do freezer, ou que demore um pouquinho mais, mas seja caprichado e repleto de temperos? O prato rápido é objetivo: bom e mata a fome. Já o preparado com um pouco mais de cuidado, além de ser muito melhor, dá uma certa satisfação. É assim com o sexo. Onde as carícias são os temperos.

Reservar um tempo para o sexo é super importante. Uma noite inteira, um final de semana, enfim, um tempo maior para que o casal possa aproveitar junto, conhecendo um ao outro e buscando novas áreas a serem exploradas. Em geral, não utilizamos nem 30% do potencial erótico do nosso corpo. E os receptores de sensações estão distribuídos por todo ele. Bastam toques minuciosos para que novos prazeres despertem. Mas para isso, é preciso calma e concentração. É preciso investir nas preliminares.

Frequentemente, a mulher espera que o homem nasça sabendo fazer sexo, para que ela não precise dizer o que gosta e o homem, por sua vez, acredita que todas as mulheres gostam das mesmas coisas na cama; conclusões que estão completamente erradas. Nem o homem é o professor sabe-tudo no sexo e nem as mulheres são todas iguais. Cada pessoa é uma pessoa. E em uma relação, nenhum dos lados deve se envergonhar de comunicar as preferências na cama.

A mulher tem de aprender a identificar suas áreas prediletas de carícias e o homem a detectar novas. Não ter vergonha mesmo de conhecer o próprio corpo. O primeiro passo para uma relação dar certo é confiança e autoconhecimento de cada um. O sexo pode se tornar desagradável se não houver essa troca de experiência. E se o parceiro for realmente legal, pode apostar que ficará muito feliz em saber das preferências que satisfazem o outro.

Se as pessoas se preocuparem mais em dar carinho para o parceiro, a relação pode melhorar muito. E a proposta não é fazer algo tão diferente do que já é feito. E sim incrementar esses momentos, com calma, tempo e temperos renovados. Direcionar o olhar ao outro, literalmente. Oferecendo o próprio prazer e acompanhando as próprias sensações. Prazer é questão de foco, duração e intensidade.

E o verdadeiro prazer, inseparável daquilo que chamamos de amor, é isso: estar presente, sentir tudo, completamente aberto ao novo. Se o homem se abre para as sensações da mulher, a ereção não oscila. Se a mulher se abre para a potência que vem dele, ela se sente penetrada para além do corpo. E só esse gozo é capaz de realmente satisfazê-la.

Fonte: http://bit.ly/199gvvc

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